Dr. Miguel Luis
León-Portilla
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Historiador, filósofo, antropólogo, teórico e editor, León-Portilla faleceu no dia 1. de outubro a 93 anos. Ele foi mestre em artes pela Universidade de Loyola, em Los Angeles, Califórnia. Em 1956, ele recebeu um PhD em Filosofia pela Universidade Nacional Autônoma do México; foi professor da Faculdade de Filosofia e Letras desde 1957 e, desde 1988, pesquisador emérito da Casa de Estudos.
Membro emérito da Academia Mexicana de História, do Colégio Nacional, da Academia Mexicana de Idiomas, da Academia Nacional de Ciências dos Estados Unidos, na Área de Antropologia e História, León-Portilla foi o credor de inúmeras distinções, como 25 doutorados Honoris Causa da Universidade Nacional do México, América Latina, Estados Unidos e Europa, além de prêmios e condecorações no México, Bolívia, Perú, Cuba, Estados Unidos, Espanha, França e Itália, entre outros países.
Promotor incansável e intérprete do pensamento, literatura e cultura nahuatl, León-Portilla liderou um movimento para entender o mundo indígena em todas as suas dimensões. Umas das suas obras mais populares é “A visão dos derrotados” (1959), que reúne fragmentos da perspetiva nahuatl na conquista e foi seguida por outras compilações de fontes incas e maias. Entre seu vasto legado, existem títulos como “Os antigos mexicanos, através de suas crônicas e canções” (1961), “O reverso da conquista” (1964), “Treze poetas do mundo asteca” (1967), “Nezahualcóyotl. Poesia e pensamento” (1972), “Literatura’ indígenas do México” (1992), “Quinze poetas do mundo nahuatl” (1994), para citar algumas.
Entre 1955 e 1963, Leon-Portilla atuou como Diretor Adjunto e Diretor do Instituto Nacional Interamericano do Índio. Desde 1963 e por mais de uma década, ele foi diretor do Instituto da Pesquisa Histórica da UNAM e entre 1974 e 1975 foi nomeado cronista da Cidade do México.
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